Com a proximidade do Dia dos Namorados, o pequeno empresário busca estratégias para chegar no coração do consumidor. Mas é preciso também garantir o futuro dessa relação.
Há três meses, a empresária Thatiane Pestana só pensa numa coisa: o Dia dos Namorados. Ela produz e vende doces finos, de origem francesa. Formada em psicologia, largou a profissão por amor à gastronomia. Estudou e trabalhou dois anos em Paris e virou chef de cozinha. Em setembro do ano passado, investiu R$ 30 mil numa cozinha em são Paulo.
Hoje, seu foco é em produtos requintados para um público de bom poder aquisitivo. Para o Dia dos Namorados, por exemplo, ela preparou um macaron em forma de coração e flores de chocolate.
Por enquanto, o negócio da Tathiana funciona apenas online. A divulgação é feita pelo Instagram e as vendas via Whatsapp. Ela posta vídeos quase que diariamente e faz parcerias com influenciadoras digitais – selecionadas a dedo.
“A gente só encaminha para as influenciadoras que tenham o nosso público, que tenham a ver com a nossa marca, que é a cara da nossa marca e que tenha um publico engajado também”, afirma a empresária.
Vender pela internet se tornou competitivo e caro, alerta o consultor Augusto Rocha. Ele diz que é preciso cuidado para não gastar dinheiro em vão.
“Quando está todo mundo competindo pelo mesmo cliente, vai ficando cada vez mais caro. E a taxa de conversão da internet fica em torno de 1%. Então, você precisa ter muitos cliques pra conseguir fazer uma venda”, diz Rocha.
Para valer a pena o investimento, é preciso fidelizar o cliente duramente conquistado. Fazer com que ele consuma nas próximas datas comemorativas.
“Você pode mandar uma mensagem, você pode ligar pra ele. Ao fazer isso você antecipa o processo de compra, não tem esse custo e ainda satisfaz o seu cliente.”
O consultor recomenda ainda organizar a divulgação e as entregas com antecedência. E como muitos clientes deixam pra última hora, ter estoque disponível na data comemorativa pode significar lucro extra.
“Dessa forma os grandes players não vão conseguir competir com você porque você tem o produto pronto para a entrega”, diz Rocha. “Isso mostra como o pequeno pode usar as mesmas ferramentas, mas com mais inteligência, e a vantagem de ser ágil, pra competir com os gigantes.”
Veja a reportagem completa no vídeo acima.
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Fonte: G1
