Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA aumentam pela 1ª vez desde o final de abril | Economia


O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada pela primeira vez em mais de um mês, mas as dispensas estão diminuindo em meio à reabertura da economia e à escassez de pessoas que querem trabalhar.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 412 mil em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 12 de junho, contra 375 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (17). Foi o primeiro aumento desde o final de abril.

Economistas consultados pela Reuters projetavam 359 mil pedidos na última semana.

Embora as demissões estejam diminuindo, os pedidos iniciais de auxílio estão bem acima da faixa de 200 mil a 250 mil considerada como consistente com condições saudáveis do mercado de trabalho. Entretanto, eles caíram ante o recorde de 6,149 milhões no início de abril.

A falta de creches está mantendo as pessoas, principalmente mulheres, em casa.

Auxílios-desempregos generosos financiados pelo governo, incluindo um cheque semanal de 300 dólares, também têm sido apontados como culpados, bem como a relutância em voltar ao trabalho por medo de contrair a Covid-19 mesmo com as vacinas amplamente acessíveis. Aposentadorias relacionadas à pandemia e transições para novas carreiras também são fatores.

Na véspera, o Federal Reserve manteve sua taxa de juros de curto prazo perto de zero e disse que continuará comprando US$ 120 bilhões por mês para alimentar a recuperação econômica. O banco central dos EUA também antecipou suas projeções para a primeira alta de juros pós-pandemia de 2024 para 2023.

O chair do Fed, Jerome Powell, disse a repórteres estar “confiante de que estamos na trajetória de um mercado de trabalho muito forte, um mercado de trabalho que mostra desemprego baixo, participação alta, aumento dos salários para as pessoas em todo o espectro”.

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Fonte: G1