O preocupante alerta do Santander para os preços da gasolina


Por volta das 16h, o petróleo tipo brent negociava em alta de 0,6%, na casa dos 91 dólares o barril. Na montanha russa das cotações, já chegou a bater a marca de 140 dólares o barril no início da guerra na Ucrânia e a cair para 83 dólares diante da desaceleração da economia chinesa e da perspectiva de uma recessão nos Estados Unidos. Para alguns economistas, contudo, alguns fatores podem fazer os preços ganharem nova tração nos próximos meses. “A crise de energia na Europa piorou e a Opep sinalizou que pode cortar a produção se os preços do petróleo caírem. Acredito que as restrições de oferta começarão a impulsionar a formação de preços novamente nos próximos meses, à medida que o uso de reservas estratégicas dos EUA for interrompido, a China prosseguir com sua reabertura econômica e que a escassez de gás natural na Europa provoque uma migração para derivados de petróleo”, avalia Felipe Kotinda, economista do Santander.

Tal ponto de vista também é mencionado pelos economistas do banco Credit Suisse. “Os preços podem receber suporte ascendente pela gestão de mercado da Opep”, escrevem em relatório. Apesar do prognóstico, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informa que os preços da gasolina e do diesel no Brasil seguem acima da paridade internacional em função das recentes quedas na cotação do petróleo. 

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