Nuvem de gafanhotos se afasta do Brasil, e governo da Argentina prepara novo controle




Parte dos insetos foi encontrada na cidade de Esquina, dentro da província de Corrientes, um pouco mais longe da fronteira argentina com o Brasil e com o Uruguai. Técnico do governo argentino observa gafanhotos em árvore localizada em Esquina, na província de Corrientes
Senasa/Divulgação
Parte da nuvem de gafanhotos foi localizada por técnicos do governo da Argentina na tarde desta terça-feira (30) na cidade de Esquina, ainda dentro da província de Corrientes. Segundo mapa divulgado, a nuvem se afastou um pouco do Brasil e do Uruguai (veja no mapa abaixo).
Mapa do governo argentino mostra afastamento da localização da nuvem do Brasil
Senasa/Divulgação
Para chegar localizar os insetos, os profissionais do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa) tiveram que chegar ao local à cavalo.
Devido à dificuldade no acesso ao local onde estão os insetos, técnicos argentinos precisaram chegar à cavalo
Senasa/Divulgação
Segundo o governo local, se as condições climáticas desta quarta-feira (1) permitirem, serão feitas novas aplicações de inseticidas por aviões.
Brasil tem plano de ação
O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) afirma que entregou ao Ministério da Agricultura na terça-feira a proposta de um plano nacional permanente contra pragas de gafanhotos no Brasil.
“O material vinha sendo elaborado desde a última semana, a pedido do próprio Mapa, e agora deve ser avaliado pelos técnicos do Ministério para compor uma estratégia oficial definitiva.”
Governo de SC afirma que nuvem de gafanhotos se afastou da fronteira com o Brasil
Também na terça-feira, o Ministério da Agricultura concedeu autorizações emergenciais e temporárias para uso de alguns inseticidas biológicos contra pragas de gafanhotos.
Em portaria no Diário Oficial da União, o ministério ainda estabeleceu diretrizes para a elaboração de planos de supressão da praga de gafanhotos, que deverão ser estabelecidos por órgãos estaduais a partir de diretrizes federais.
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Fonte: G1