Noz de origem australiana, macadâmia é colhida no centro-oeste do estado | Nosso Campo


O chão forrado indica tempo de colheita da macadâmia, rotina que Osvaldo Giroti, operador de trator há nove anos, conhece bem.

A fazenda em que ele trabalha fica em Dois Córregos (SP) e é a maior produtora e exportadora de macadâmia do país. De lá saem 70% do que é exportado.

O gerente da área e engenheiro agrônomo Leonardo Moriya comenta que o objetivo é ampliar o espaço de cultivo e investir no manejo da fruta para conseguir um pomar mais vigoroso e produtivo.

De janeiro a maio, a previsão é colher 400 toneladas, uma quantidade menor que a safra anterior. A redução deve girar em torno de 25%.

Faltou chuva entre agosto e outubro, época do desenvolvimento da planta, por isso a produção diminuiu. O fruto também está com tamanho menor este ano. Mas, apesar desses fatores negativos, o produtor ainda tem motivos pra comemorar. Um deles é a alta do dólar, como explica Leonardo.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 04/04/2021)

Noz de origem australiana, macadâmia é colhida no centro-oeste do estado

Noz de origem australiana, macadâmia é colhida no centro-oeste do estado

Antes de ir para o exterior, a fruta passa pela etapa de processamento. Na fazenda, o viveiro tem 10.010 mudas. Neste ano, eles já venderam um quinto do total de plantas comercializadas em todo o ano passado.

A engenheira agrônoma Silvia Cunha diz que o projeto é expandir ainda mais esse modelo de negócio. Eles esperam vender 60 mil mudas neste ano.

Quem já trouxe as mudas do viveiro para o campo foi o agricultor de cana de açúcar há 30 anos Carlos Aparecido Carneiro, que resolveu diversificar e separar 10 hectares da propriedade para começar o plantio da macadâmia.

Ele conta que a expectativa de trabalhar com a fruta é positiva, principalmente por conta do preço, um atrativo e tanto. O quilo da macadâmia está entre R$ 12 e R$ 15. E as projeções para o setor são de crescimento.

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Fonte: G1