Nebulizador para o corpo e medição de temperatura: salão de beleza investe R$ 100 mil na proteção contra o coronavírus




Para amenizar o medo e atrair os clientes, negócio investiu em equipamentos para garantir a segurança de quem frequenta o local. Com a flexibilização da quarentena e a reabertura de muitos salões de beleza, o maior desafio dos empresários do setor tem sido lidar com o medo dos clientes de se contaminarem com a Covid-19. Em São Paulo, um salão investiu R$ 100 mil em equipamentos de proteção para atrair o público.
Logo na chegada, o cliente passa por um nebulizador para o corpo inteiro, pisa em um tapete higiênico e mede a temperatura. Em seguida, tem álcool em gel e barreira de acrílico na recepção. A limpeza de todas as superfícies é feita constantemente e todos os funcionários usam máscaras e viseiras. A impressão é que se está entrando em um laboratório de segurança máxima.
O maior desafio do salão de beleza não tem sido os concorrentes, o preço dos insumos ou o poder aquisitivo das pessoas. Embora continue enfrentando tudo isso, o mais difícil é lidar com o medo do consumidor. Medo que, apesar de todos os cuidados, tirou metade do movimento do negócio.
Salão de beleza investe pesado na segurança de clientes e funcionários durante a pandemia
Reprodução TV Globo
“Esses cuidados são básicos, é ponto de partida. Sem isso, eu não tenho nem como atrair a cliente de volta”, afirma Ronaldo Gasparini, diretor de gestão e marketing do salão.
As medidas de segurança incluem também redução na ocupação do espaço. Só metade das 46 cadeiras está sendo utilizada. Como a demanda se concentra no final da tarde, o salão perde clientes mesmo com o movimento fraco. Sem contar a despesa a mais de 20% com a segurança.
“Enquanto não voltarem as aulas, o movimento vai ficar muito baixo. Boa parte da nossa clientela ainda está fora de São Paulo”, diz Ronaldo.
Quem voltou a frequentar o salão, aprova as medidas de segurança. “Estou me sentindo muito segura para vir e fazer o que eu estava há tanto tempo com vontade”, diz a cliente Flora Finguerman.
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Fábrica recupera faturamento com a produção de equipamentos contra a Covid-19



Fonte: G1