O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25), que irá distribuir vacinas para aplicar uma terceira dose de reforço em idosos e pessoas imunossuprimidas a partir do dia 15 de setembro.
“A ação será destinada a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para pessoas acima de 70 anos vacinadas há 6 meses”, informou o Ministério.
A princípio a vacina da Pfizer será usada para o reforço, no entanto, também podem ser usadas as vacinas da Janssen e de Oxford-AstraZeca, quando faltar a primeira.
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, disse que a partir de setembro haverá uma redução no intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e AstraZeneca, passando de 12 para 8 semanas. Desta forma, pessoas de todas faixas de idade receberão o reforço.
A “dose de reforço” será aplicada em quem já recebeu a segunda dose há cerca de seis meses.
Em entrevista, o ministro da saúde se mostrou preocupado com os idosos “Nos países onde a variante tem transmissão comunitária tem havido maior problemas nos idosos e naqueles que não foram ainda vacinados. Vacinando os idosos com este reforço teremos proteção adicional”.
As pessoas com dificuldades no sistema imunológico (imunossuprimidas), também vão ser convocadas para tomarem a dose de reforço. Neste caso, deverá haver um intervalo de 28 dias, entre a última dose e o reforço. Neste grupo, serão chamados, pessoas com HIV e transplantados.
O Ministério informou que a vacina preferencial para o reforço será a Pfizer “Vamos fazer com vacina da Pfizer porque ela foi testada em regimes de intercambialidade [uso de diferentes marcas em distintas doses], porque está aprovada na maioria das agências sanitárias do mundo e porque o ministério se programou para adquirir uma quantidade expressiva e tem chegado em tempo que nos dá segurança”, justificou Queiroga.
Fonte: R7
