Ministério da Agricultura determina recolhimento de petiscos de mais uma empresa | Agronegócios

Mais uma empresa deve ter seus produtos recolhidos devido à contaminação de petiscos, determinou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quarta-feira (21). Ao todo, já são 5 fabricantes que sofrem a mesma medida após a detecção do uso de lotes de propilenoglicol adulterados com monoetilenoglicol.

O propilenoglicol contaminado foi usado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 50 cães.

A mais recente empresa notificada é a Petitos Indústria e Comércio de Alimentos.

Todos os produtos chamados de alimentos específicos – como bifinho, snacks e petiscos – e produtos mastigáveis de todas as linhas destinados a caninos da marca devem ser recolhidos do mercado de consumo, em todo o território nacional.

As outras 4 marcas que também tiveram os seus lotes recolhidos são:

  • Bassar Indústria e Comércio Ltda;
  • FVO Alimentos Ltda;
  • Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais;
  • Upper Dog comercial Ltda

Segundo o Ministério da Agricultura, há indícios de que os produtos foram comercializados apenas no Brasil.

Para todos os lotes de alimentos suspeitos, foram determinados seus recolhimentos e as empresas envolvidas foram interditadas.

O g1 procurou a Petitos Indústria e Comércio de Alimentos, mas não teve um retorno imediato.

‘Quando cheguei no outro dia, já estava morta’, diz dona de cachorra que comeu petisco

As investigações que estão sendo realizadas são relacionadas a uma possível contaminação do propilenoglicol por monoetilenoglicol, que teria causado a morte dos cães, aponta o Ministério.

O órgão também já havia determinado que as empresas registradas junto ao Ministério suspendam imediatamente o uso em suas linhas de produção de dois lotes da matéria-prima propilenoglicol adquiridos da empresa Tecno Clean.

O propilenoglicol é um produto de uso permitido na alimentação animal, desde que seja adquirido de empresas registradas.

Até o momento, não existe diretriz do órgão para suspender o uso de produtos que contenham propilenoglicol na sua formulação.

Fonte: Portal G1