Mineração do Bitcoin está mais descentralizada do que nunca, mostra estudo


Segundo o site The Nakamoto.observer, as maiores pools de mineração estão com valores parecidos de hashrate (poder de mineração), competindo entre eles. A Foundry lidera com 18,07% do hash, AntPool com 14.19%, Poolin com 13,90% e a Binance com 13,61%. A F2Pool possui 11.96% e a ViaBTC 10.13%.

Dessa forma, estas pools possuem cerca de 70% do hashrate total da rede do bitcoin. Embora as pools estejam por trás de uma empresa, são vários mineradores que constituem um grupo, ou seja, mineradores trabalhando em cooperação em uma pool.

O fundador do site The Nakamoto.observer, Javier Gonzalez, afirmou que isto nunca tinha ocorrido antes. Também disse que a mineração do bitcoin se encontra mais descentralizada que nunca.

Tabela da distribuição de hash por pools. Imagem: Nakamoto.observer

Hasrate do bitcoin

Após o banimento da mineração na China, o força computacional (hasrate) do bitcoin caiu 50% em um mês e meio. Por outro lado, com uma migração rápida para outros países, o hashrate do bitcoin já voltou aos patamares de antes da proibição.

Na segunda-feira (17), a taxa do hashrate do bitcoin atingiu uma nova máxima com cerca de 197 EH/s. Esta ATH (All-Time High) foi a maior desde maio, mês em que começava uma queda brusca na taxa do hasrate, porém, também teve um impacto no preço.

Gráfico hashrate total dos últimos meses. Imagem: Blockchain.com

 

Apesar das quedas do hasrate, vale considerar que o bitcoin tem um mecanismo de auto-ajuste. Portanto, a cada aproximadamente 2 semanas ele ajusta a dificuldade de mineração com base a força computacional.

O ecossistema do bitcoin já se provou seguro no tempo e nunca sofreu ataques que colocassem em risco a moeda digital. Por fim, se mais mineradores entrarem na rede, mais seguro ela se tornará, tal qual diminuindo o risco de pessoas maliciosas.





Fonte: R7