Loja on-line de discos de vinil usados aumenta vendas em 30% durante a pandemia | Pequenas Empresas & Grandes Negócios


O mercado fonográfico brasileiro cresceu 24% em 2020, puxado pelo streaming, a tecnologia de transmissão de conteúdos pela internet. Mas tem empresário que fatura com um produto bem mais tradicional para os amantes da música: o vinil, que também está em alta em tempos de pandemia.

Eduardo da Rocha tem uma loja online de discos de vinil usados desde 2004 e vendeu 30% mais no ano passado, comparado a 2019.

O empresário vende discos de R$ 10 até raridades, que alcançam preço de quatro dígitos.

Um dos vinis do acervo está sendo vendido por R$ 3 mil. Eduardo comprou por R$ 5. Só que essa transação tem um custo extra. Para ter raridades assim, o empresário precisa comprar centenas, até milhares, de discos – e 50% deles encalham. Ele tem um acervo de mais de 40 mil discos.

Eduardo compra lotes grandes, em geral de colecionadores ou rádios. Enquanto não vende os discos menos procurados, o jeito é ir aumentando a área de estoque. Ele começou em casa, depois alugou o sobrado vizinho, e agora foi para um galpão, que já está 70% cheio.

O vinil é um mercado para especialistas: Eduardo é colecionador desde os 15 anos. Nesse negócio, comprar é mais difícil do que vender.

“O que é bom está vendido, é só anunciar que você tem o público. A procura é maior que a demanda de alguns tipos de LPs. Mas é difícil comprar, porque o colecionador, ao mesmo tempo em que está olhando mais para a coleção dele, não vende mais”, conta.

O empresário tem um e-commerce, que responde por 30% do faturamento. Os outros 70% são comercializados em um marketplace. Em média, Eduardo vende 50 LPs por dia e fatura R$ 50 mil por mês. A previsão é crescer 20% em 2021 e encher mais galpão de vinis.

Veja a reportagem completa no vídeo acima.

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Fonte: G1