Com a proximidade do fim do ano, alguns trabalhadores ainda esperam pela liberação do saque emergencial do FGTS. Para quem não se lembra, o saque emergencial do Fundo de Garantia, foi uma modalidade emergencial liberada no ano passado onde os trabalhadores puderam resgatar até um salário mínimo (R$ 1.045 em 2020) das contas vinculadas ao fundo.
Governo descarta o FGTS Emergencial
Apesar de alguns trabalhadores ainda esperarem pela liberação do programa, que havia sido confirmada no final do ano passado, e com a pouca informação a respeito do programa este ano, o ministério da Economia enviou uma nota ainda no mês de junho informando que não tinha planos de liberar o saque emergencial em 2021.
De acordo com nota enviada pelo ministério, o governo federal se concentrou em medidas de maior impacto social, como foi o caso do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, mais conhecido como BEm. Assim como pela liberação do auxílio emergencial.
Outro ponto que dificultou a liberação do saque emergencial, diz respeito a liberação do saque imediato de 2019 e do saque emergencial de 2020, que acabou desequilibrando o fundo, onde, o próprio Conselho Curador do FGTS (CCFGTS) informou que o momento era de estabilizar o fundo novamente.
O saque emergencial do FGTS foi liberado no ano passado por meio da Medida Provisória (MP) 946/20 e permitiu aos trabalhadores resgatarem até R$ 1.045 das contas ativas e inativas do fundo, o que por consequência, deixou os trabalhadores mais vulneráveis com um saldo de FGTS menor, assim, a nova medida este ano iria beneficiar em sua maioria apenas os trabalhadores de classe média.
Logo, o Ministério da Economia afirmou em nota que “não há liberações extraordinárias de saldos do FGTS sendo consideradas no momento. Outras medidas de apoio ao enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia estão sendo priorizadas”.
Fonte: R7
