O chamado ‘teto de vidro’ (a barreira invisível que as mulheres encontram para ascender profissionalmente) ainda existe – e é baixo – em grande parte do mundo.
Mas em países como Jordânia (no Oriente Médio), nas Ilhas Cook (no Pacífico Sul) e em Botsuana (na África Austral) as chances de ter uma chefe mulher já são maiores, segundo levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com base em dados de 2019.
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Aumenta o número de mulheres que ocupam cargos de chefia
Nas 150 melhores empresas do Brasil cresceu de 11% para 42% em um período de vinte anos.
A Jordânia liderou o ranking ,com 62% dos cargos de chefia preenchidos por mulheres. O Brasil aparece na 25ª posição da lista, com 39,4% de mulheres em cargos de chefia.
O país europeu com a melhor classificação é a Bielorrússia, seguida pela Letônia, Moldávia e Rússia, respectivamente. Os Estados Unidos ocupam o 21º lugar, com 40,7% de participação de mulheres em cargos de chefia.
Os países asiáticos e africanos ocupam classificações inferiores — com algumas exceções. As Filipinas, por exemplo, ocupam o 6º lugar no mundo e alcançam a igualdade de gênero na gestão. Mianmar, por outro lado, está no 39º lugar, com apenas 35,7% mulheres no comando.
De acordo com a OIT, no entanto, as mulheres têm maior probabilidade de ocupar cargos de chefia em recursos humanos, administração, finanças, marketing ou relações públicas — áreas que as empresas, geralmente, definem como funções de apoio aos negócios.
Participação das mulheres em cargos de chefia
- Jordânia – 62%
- Ilhas Cook – 59,8%
- Santa Lúcia – 57,3%
- Botsuana – 54,5%
- Honduras – 50,9%
- Filipinas – 50,5%
- Bielorrússia – 49,1%
- Seychelles – 47,7%
- Panamá – 47,4%
- Cabo Verde – 46%
- Barbados – 46%
- Letônia – 45,8%
- Moldávia – 45,7%
- Rússia – 44,7%
- El Salvador – 44,3%
- Mongólia – 43,7%
- Polônia – 43%
- Islândia – 41,9%
- Ucrânia – 41,3%
- Costa Rica – 41%
- Estados Unidos – 40,7%
- República Dominicana – 40,4%
- Suécia – 40,2%
- Eslovênia – 40,1%
- Brasil – 39,2%
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Fonte: G1