A mudança nos termos passou a ser comunicada no início de 2021 e prevê o compartilhamento de novos dados com o Facebook, dono do app. Segundo o app, as novidades valem somente para conversas com empresas.
O Ministério da Tecnologia da Informação da Índia enviou uma carta para o presidente-executivo do WhatsApp, Will Cathcart, afirmando que a nova política causou “graves preocupações em relação à escolha e autonomia dos cidadãos indianos” e pede o recuo da nova política, segundo a agência de notícias indiana PTI.
“Quaisquer alterações unilaterais nos termos de serviço e privacidade do WhatsApp não seriam justas e aceitáveis”, diz a carta.
Os usuários do aplicativo não têm opção de não compartilhar informações entre as empresas do Facebook.
O ministério também enviou uma série de perguntas para entender mais sobre a coleta de dados e questionou o WhatsApp sobre o tratamento diferenciado dado a usuários na União Europeia, que podem optar pelo compartilhamento de dados.
No bloco europeu, o WhatsApp precisa seguir um conjunto de regras diferente do restante do mundo, por causa da lei de proteção de dados local.
O anúncio de alterações na política de privacidade gerou desconfiança entre usuários – aplicativos concorrentes como o Telegram e o Signal foram baixados milhões de vezes desde que a notificação surgiu para usuários do WhatsApp.
Na última sexta-feira (15), o aplicativo adiou o início dos novos termos. Inicialmente, eles valeriam a partir do dia 8 de fevereiro, mas o WhatsApp afirmou que as novidades só vão ter efeito em 15 de maio.
Segundo o app, a data mudou para que as pessoas “tenham mais tempo de entender a política”.
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Fonte: G1