IGP-10 acelera alta para 3,24% em maio, mostra FGV | Economia


O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou alta de 3,24% em maio depois de subir 1,58% no mês anterior, de acordo com os dados informados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (17).

Com o resultado, o índice acumula alta de 12,70% no ano e de 35,91% em 12 meses.

“Aumentos recentes nos preços de importantes commodities, as quais também são insumos para vários segmentos industriais, sustentam a forte aceleração do grupo matérias-primas brutas do IPA, estágio de processamento que responde por 38% do índice ao produtor e cuja variação saltou de -0,30% para 7,66%”, avaliou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Em maio de 2020, o índice variara 0,07% no mês e acumulava elevação de 6,07% em 12 meses.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, subiu 4,20% em maio, ante 1,79% em abril. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 1,71% em abril para 1,16% em maio. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 4,43% em abril para 2,79% em maio.

Já o índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -0,30% em abril para 7,66% em maio. As principais contribuições para este avanço partiram dos seguintes itens: minério de ferro (-5,16% para 12,92%), cana-de-açúcar (2,49% para 14,87%) e milho em grão (6,40% para 11,73%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,35% em maio contra 0,87% no mês anterior, com destaque para o recuo do grupo Transportes (3,19% para -0,22%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento da gasolina, cuja taxa passou de 9,02% para -1,03%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) por sua vez variou 1,02% em maio ante 1,24% em abril. Os três grupos componentes do subíndice registraram as seguintes variações: Materiais e Equipamentos (2,76% para 2,20%), Serviços (0,55% para 0,94%) e Mão de Obra (0,11% para 0,04%).



Fonte: G1