Haddad diz que texto do Copom é ‘preocupante’, mas quer harmonia com BC


Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou na noite desta quarta-feira, 22, que avalia como “preocupante” o comunicado do Conselho de Política Monetária. O Copom manteve a Selic, taxa básica de juros, em 13,75%, o maior patamar desde 2016.

O petista argumentou que o relatório divulgado pelo governo mais cedo apontou aumento nas receitas e diminuição no déficit para o ano. Na opinião do ministro, esse seria mais um motivo para o Banco Central flexibilizar a taxa de juros: “Eu considerei o comunicado preocupante, muito preocupante, porque hoje divulgamos relatório bimestral mostrando que nossas projeções de janeiro estão se confirmando sobre as contas públicas. No momento em que economia está retraindo, o Copom chega a sinalizar uma subida da taxa de juros. Lemos com muita atenção, mas achamos que realmente o comunicado preocupa bastante”.

Mas Fernando Haddad ressaltou que a relação com o Banco Central deve ser de harmonia: “Eu falei em harmonia desde a primeira entrevista, e vou continuar perseverando com esse objetivo. Nunca faltei com respeito com diretor ou com presidente do Banco Central”.


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