Guedes: ‘Aumento da arrecadação vai bancar redução de impostos’ – Notícias



O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o novo recorde da arrecadação de impostos revelada pela Receita Federal nesta quarta-feira (21). Segundo ele, a movimentação é o que vai motivar a redução de impostos prevista pela reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional.


“O que nós vamos fazer é pegar uma parte desse aumento de arrecadação e transformar em uma redução de alíquotas e implicação de impostos, como sempre prometemos”, ressaltou o ministro.


Guedes voltou a defender as mudanças propostas pelo governo e garantir que não vai existir um aumento da carga tributária. “Quem não paga, começa a pagar. Quem não paga, não vai pagar mais”, garantiu Guedes.


Para ele, há a possibilidade de novas modificações ao texto para tributar juros e dividendos, reduzir o Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 2.500 e isentar os profissionais liberais. “As grandes empresas têm que pagar, não podem se esconder”, reforçou.



Retomada


Ao analisar a série histórica da arrecadação, ele destaca que, em 2020, o Brasil “já estava decolando” quando foi amplamente atingido pela pandemia do novo coronavírus. “A recuperação foi em ‘v’ e temos a certeza que vamos superar, daqui até o final do ano, substancialmente, aquele patamar em que estávamos presos em 2015, quando o Brasil começou a afundar”, analisou ele, que pediu “moderação” na reforma.


“A arrecadação começa a cair em 2015 e, quando começa a crescer de novo, em 2019, ela é abatida pela pandemia e vai lá embaixo”, afirmou ao ver uma “volta extraordinária” durante o governo Bolsonaro.


Segundo ele, a movimentação vai ocasionar na geração de milhões de empregos. “Mesmo se o Brasil parasse de crescer, já teríamos esse nível de arrecadação atingido, recuperado e sustentável”, disse o ministro da Economia. “O script para este ano está muito claro: saúde, emprego e renda”, completou Guedes.


Guedes destacou ainda a alta expressiva em todos impostos cobrados. Dos 86 setores, apenas seis têm arrecadação em níveis mais baixos. Ele explica que os segmentos fazem parte daqueles que ainda não retomaram suas atividades em função da pandemia.




Fonte: R7