Governo renovará auxílio se vacinação contra Covid não evoluir como esperado, diz Guedes | Economia


O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (27) que o governo pode prorrogar novamente o auxílio emergencial caso a vacinação não siga o ritmo esperado e o país continue a registrar número alto de casos e de mortes provocadas pela Covid-19.

A atual rodada do auxílio emergencial no país foi promulgada pelo Congresso Nacional em março e estabeleceu quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375, pagas pela Caixa Econômica Federal até o mês de julho.

Na terça-feira (25), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a edição de uma medida provisória para estender o auxílio emergencial no país por mais “um ou dois meses”, antes da implantação do que ele chama de “um programa social mais permanente” no Brasil.

Quase 30 milhões de pessoas ficam de fora da nova rodada do auxílio emergencial

Quase 30 milhões de pessoas ficam de fora da nova rodada do auxílio emergencial

“O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, a doença continuar fustigando, as mortes continuam elevadas, a vacina por alguma razão não está chegando, tem que renovar”, disse Guedes.

“Não é nossa expectativa hoje [renovar o auxílio]. Nossa expectativa é que está avançando a vacinação, mas vamos observar. Achamos hoje que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário”, afirmou.

O ministro da Economia participou da videoconferência “Diálogos com a Indústria”, realizado pela Coalizão Indústria. O evento foi invadido por hackers, que colocaram fotos e frases obscenas.

O ministro Guedes disse ainda que, caso seja necessário, pode ser decretado novamente estado de calamidade pública, a exemplo do que aconteceu em 2020, o que liberaria mais facilmente gastos emergenciais relacionados com a pandemia do coronavírus.

“Se a pandemia fustigar novamente, se uma variante não for atacada pela vacina, se não estiver funcionando, vamos aumentar a economia de guerra. O protocolo está pronto, bata acionar a cláusula de calamidade da PEC Emergencial”, declarou.

VÍDEOS: assista a mais notícias sobre economia



Fonte: G1