Febraban reafirma apoio a texto de manifesto e diz respeitar posição de Banco do Brasil e Caixa | Economia


Como noticiou o blog do Valdo Cruz, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, avisou a ministros do governo Bolsonaro que havia suspendido a divulgação do documento, batizado de “A praça é dos Três Poderes”. A divulgação estava para a terça-feira (31) e faria críticas à crise institucional entre os poderes Executivo e Judiciário.

O motivo da suspensão foi a reação do próprio governo, que ameaçou retirar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal dos associados da Febraban. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, sugeriu, inclusive, que os bancos deixassem a entidade se o manifesto fosse divulgado com a assinatura da federação.

Valdo Cruz: Skaf diz a ministros de Bolsonaro que divulgação de manifesto está suspensa

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A entidade de bancos diz em nota que reafirma apoio ao manifesto e que respeita posição do BB e Caixa de “se posicionaram contrariamente à assinatura” do documento.

“A Febraban confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa”, diz a nota.

Leia a íntegra da nota da Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) reafirma o apoio emprestado ao manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.

A FEBRABAN considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país, cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.

Diante disso, a FEBRABAN avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.

A FEBRABAN confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.



Fonte:G1