“Devido às investigações atuais sobre as origens da Covid-19 e em consulta com especialistas da saúde, não eliminaremos mais das nossas plataformas as afirmações de que a Covid-19 foi feita por humanos, ou fabricada”, anunciou a empresa.
A decisão da rede social vai no sentido oposto ao de normas anteriores contra desinformação sobre a Covid-19, atualizadas em fevereiro.
Naquele momento, a empresa anunciou a proibição de teorias que sugerem a existência de uma ação humana por trás do coronavírus. A regra também impediu alegações de que as vacinas são ineficazes ou perigosas.
“Continuamos trabalhando com especialistas para supervisionar a natureza evolutiva da pandemia e atualizamos regularmente nossas políticas, à medida que surgem novos fatos e tendências”, afirmou o Facebook.
EUA investigam origem do novo coronavírus
A teoria de um acidente de laboratório em Wuhan, na China, voltou com força nas últimas semanas nos Estados Unidos. Os pedidos para continuar a investigação se multiplicam na comunidade científica.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu na última quarta-feira (26) que suas agências de inteligência “redobrem seus esforços” para explicar a origem do coronavírus. Ele exigiu um relatório sobre o assunto em um prazo de 90 dias.
Os trabalhos da inteligência americana se concentram em duas hipóteses – origem animal ou fuga de um laboratório. Segundo Biden, as investigações não permitiram chegar a “uma conclusão definitiva” até o momento.
Após uma visita de quatro semanas a Wuhan no início deste ano, um estudo conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de especialistas chineses divulgado em março considerou “extremamente improvável” um acidente de laboratório.
Em uma declaração conjunta, os Estados Unidos e 13 países aliados expressaram, posteriormente, sua “preocupação” com o relatório, exigindo que a China forneça “pleno acesso” aos seus dados.
Fonte: G1