Fábrica de colchões passa a produzir cama para pets durante a pandemia e dobra faturamento | Pequenas Empresas & Grandes Negócios


O dono de uma fábrica de colchões ficou sem vender por causa da pandemia e mudou o foco do negócio. Ele usou toda estrutura que tinha para fazer camas para novos clientes: cães e gatos.

As cachorrinhas Vick e Luna são as inspiradoras deste negócio. Robério Andrade Araújo é o dono delas e tem a fábrica de colchões em Porto Nacional, no Tocantins.

“Fiz duas caminhas para as minhas cachorras, achei muito bonitas e resolvi lançar no mercado”, conta.

Robério pegou a estrada com seu caminhão e passou a oferecer as camas box para cães e gatos nos pet shops. No primeiro mês visitou 20 lojas no Tocantins e na Bahia.

Só nos dois primeiros meses, foram 330 unidades vendidas. Com as vendas, Robério manteve a empresa de pé, sem demitir nenhum funcionário.

“Tudo o que eu já usava na cama, passei a usar na caminha pet também. A mesma espuma, as mesmas máquinas, a mesma madeira”, explica o empresário.

Robério já criou outros modelos, como sofás e até divãs para os bichinhos de estimação. Cada um custa entre R$ 150 e R$ 200.

O empresário enfrentou a crise com o antigo modelo de venda: de porta em porta. Todo mês, percorre seis mil quilômetros e visita 70 lojas. Ele está vendendo mais de mil colchões e camas pet por mês. E diz que fatura o dobro do que ganhava antes da pandemia.

Bello Sonho
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Fonte: G1