Exportações da carne suína de SC têm aumento de 38% no faturamento no 1º semestre de 2020




Comparação é com mesmo período de 2019. China foi principal comprador. Trabalhadores em frigorífico de SC atuam com proteção entre funcionários para evitar transmissão do novo coronavírus
BRF/Reprodução
As exportações da carne suína catarinense tiveram um aumento na quantidade enviada e no faturamento no primeiro semestre de 2020, de acordo com informações da Secretaria de Estado da Agricultura da Pesca e do Desenvolvimento Rural divulgadas na tarde desta segunda-feira (13). Na comparação com o mesmo período do ano passado, a quantidade exportada subiu 20,6% e o faturamento, 38,6%.
Em números absolutos, o estado exportou no primeiro semestre deste ano 243,8 mil toneladas de carne suína, com faturamento de mais de US$ 545,8 milhões. De acordo com a secretaria, esses são os maiores valores já registrados por Santa Catarina desde 1997, quando começou a ser feito o acompanhamento das exportações.
Houve recorde mensal em maio, quando foram enviadas 51,7 mil toneladas de carne suína ao exterior. O faturamento foi de mais de US$ 113,6 milhões, segundo a secretaria. Em junho, o estado enviou 45,5 mil toneladas do produto e faturou US$94 milhões.
Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
China
O principal comprador da carne suína catarinense foi a China, que importou 139 mil toneladas do produto, um crescimento de 87,2% em relação ao primeiro semestre de 2019. O país asiático é o destino de 60,4% da carne suína feita em Santa Catarina. O faturamento foi de US$ 329,9 milhões. Outros lugares que também importaram o produto foram Hong Kong, Chile, Japão e Cingapura.
Preocupada com o novo coronavírus, na semana passada a China suspendeu as importações de duas unidades processadoras de carne suína do Brasil, de acordo com a autoridade aduaneira chinesa. Segundo levantamento do G1, as unidades ficam no Rio Grande do Sul.
O número de casos de Covid-19 entre funcionários de frigoríficos catarinenses tem preocupado o Ministério Público do Trabalho (MPT) desde o início da pandemia. Na tarde de sexta-feira (10), uma reunião foi realizada entre autoridades para debater o assunto. Nesse encontro, governo e representantes do Ministério Público decidiram por manter a portaria 312, que estabelece medidas de prevenção para funcionamento dos abatedouros e frigoríficos de carne durante a pandemia.
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Fonte: G1