Entidades formam comitê para definir agenda de finanças sustentáveis


Composto por 27 órgãos e entidades federais, o Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira foi instituído nesta segunda-feira (25/3) por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União.

O Comitê desenvolverá uma metodologia para avaliar o impacto social, ambiental e climático das atividades econômicas.

Comitê misto para finanças sustentáveis

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Objetivo do comitê também é de avaliar a viabilidade das medidas, capacitar os órgãos reguladores e alinhar o setor financeiro ao desenvolvimento sustentável. Foto: Envato

Presidido pelo Ministério da Fazenda, o grupo também inclui o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep). O comitê também deve implementar um sistema de taxonomia (classificação) de atividades, ativos e projetos de acordo com o alinhamento à estratégia de desenvolvimento sustentável e ao plano de transformação ecológica.

A Fazenda também alegou que o grupo pretenda impulsionar a agenda de finanças sustentáveis nacionais. Além de construir o sistema de classificação, o comitê pretende propor formas de monitorar o efeito das atividades econômicas sobre a sociedade, o meio ambiente e o clima.

O objetivo do comitê também é de avaliar a viabilidade das medidas, capacitar os órgãos reguladores e alinhar o setor financeiro ao desenvolvimento sustentável, promovendo justiça ambiental e climática, elevando a renda e reduzindo as desigualdades.

“O ministério da Fazenda avalia que o enfrentamento da crise climática requer soluções compartilhadas e afinadas no sentido da sustentabilidade, de forma a conciliar objetivos econômicos, sociais, ambientais e climáticos. Assim como também é fundamental a coordenação entre diferentes agentes: governos, empresas, organizações da sociedade civil, cidadãs e cidadãos, em seus hábitos e na relação com seu entorno”, disse a pasta em comunicado. 



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