Empresário fecha duas lojas em shoppings para vender só pela internet | Pequenas Empresas & Grandes Negócios


Não é fácil sair da zona de conforto, mas foi o que um empresario de São Paulo fez. Ele fechou duas lojas de shopping e agora só vende pela internet. O resultado é menos custo e mais lucro.

Um e-commerce com tudo que tem direito, boas fotos, detalhes dos produtos e uma logística para embalar e enviar para o cliente. Este é o novo normal de uma marca de roupas com selo sustentável. O dono, Sérgio D’Urso Júnior, fechou as duas lojas físicas que tinha há dez anos em shoppings da cidade e apostou no digital.

“Ter uma pequena empresa com loja física é muito desafiador. Você já começa o mês no negativo. Tem aluguel, funcionários e te obriga a vender muito pra fechar a conta”, relata Sérgio.

Com as duas lojas, o empresário vendia 700 peças por mês e tinha custo mensal de R$ 40 mil. Agora, no e-commerce, ele vende em média 500 unidades e o custo reduziu para R$ 12 mil por mês.

“Não chegamos no nosso faturamento, mas tivemos um crescimento no online satisfatório e nosso custo é menor, então a margem aumentou. Preciso vender menos para ter um lucro parecido. Também temos mais qualidade de vida, gera menos estresse e atingimos resultados parecidos”, conta o empresário.

Sérgio já pensava há algum tempo em começar a vender online, mas a pandemia foi um empurrão. Ele contratou um consultor de performance online para fazer a transição e contou com essa ajuda por três meses.

O empresário investiu R$ 4 mil para montar o e-commerce. O maior desafio foi chamar a atenção do público para o canal digital: “Tivemos que fazer campanhas online. Pra essa captação de clientes, precisa fazer campanhas de divulgação e saber como chegar no cliente certo. A internet permite isso”.

Logo, Sérgio aprendeu que o consumidor de internet quer promoção: “Ele só quer comprar na internet em promoção e com descontos. E eu vejo que preciso ficar inventando o tempo todo em produtos”.

Uma vantagem é que a loja já tinha experiência em entregar roupas na casa dos clientes, porque tinha um sistema de delivery. Mas com a loja apenas no virtual, essa logística também passou por transformação.

“Mudou um pouco porque o sistema de delivery é carro com um motorista, que entrega para São Paulo. O site é para o Brasil todo via Correios, mas as plataformas online estão evoluídas”, relata.

Este mês, a marca lançou um novo produto, o moletom que já vem com uma máscara, criação da estilista Talita Andrade.

O e-commerce funciona no antigo show room, onde Sérgio recebe clientes só com hora marcada. O objetivo hoje é focar no digital.

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Fonte: G1