Empresário apaga redes sociais depois de Justiça proibir críticas a Tanure


A Justiça de São Paulo determinou que o empresário Vladimir Timerman, gestor do Fundo Esh Theta, apague das redes sociais todos os comentários que já fez direcionados a Nelson Tanure e sua empresa, a rede de medicina diagnóstica Alliar. Timermann foi notificado e apagou a conta. A juíza do caso também proibiu Timerman de manter contato de qualquer espécie, incluindo publicações ou referências a ele em perfis de redes sociais, com Tanure. Caso não retirasse os comentários das redes, o gestor da Esh Theta poderia ser preso em caráter preventivo. A ordem judicial atende pedido da defesa de Tanure, feita pelos advogados Pablo Naves Testoni e Pierpaolo Cruz Bottini, no âmbito de um inquérito que investiga a prática, por Timerman, do crime de perseguição.

O gestor do Fundo Esh Theta “promove sistemática perseguição, com inequívoca perturbação de sua privacidade”, escrevem os advogados de Tanure, no pedido de inquérito para apuração do crime de perseguição. Tanure assumiu o controle da Alliar em abril deste ano, após cerca de oito meses de negociações, com a aquisição, por 1,25 bilhão de reais, de uma fatia de 63,2% da companhia. Graças às acusações lançadas por Timerman ainda no curso da negociação, Tanure processa o empresário por crimes de calúnia e difamação, ação que segue também na Justiça Criminal, além de mover uma arbitragem na Câmara do Mercado que busca o ressarcimento da ordem de 130 milhões de reais.



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