Empresa de TI vítima de ciberataque nos EUA diz que sistemas voltaram a operar | Tecnologia


Na última terça-feira (6), a Kaseya revelou que 60 de cerca de 40.000 clientes para os quais presta serviços de informática foram afetados pelo ciberataque.

Porém, um efeito cascata fez com que os clientes das companhias afetadas se tornassem as principais vítimas. Segundo a Kaseya, o impacto total foi em cerca de 1.500 empresas.

A companhia comunicou a restauração do programa, conhecido como VSA SaaS, às 9h, no horário de Brasília. Com o software VSA, empresas podem administrar redes de computadores e impressoras a partir de um único ponto.

Apesar do anúncio, a empresa ainda trabalha com clientes que usam uma versão local do programa, conhecido como VSA On-Premise. Esta versão recebeu um patch de segurança, isto é, uma atualização que corrige brechas no sistema e precisa ser instalada por cada cliente.

“Nossas equipes de suporte continuam trabalhando com clientes do VSA On-Premises que solicitaram assistência com o patch”, indicou a Kaseya.

A empresa foi alvo de um ransomware, um tipo de vírus que impede o acesso às informações armazenadas em um dispositivo (leia mais abaixo).

Segundo a agência de notícias Reuters, o grupo cibercriminoso russo REvil exigiu US$ 70 milhões em resgate para liberar os dados.

A Kaseya revelou o incidente de segurança em 3 de julho. A promessa inicial era de que correções seriam liberadas com mais rapidez, mas a companhia disse ter encontrado um problema que impediu a atualização em um prazo mais curto.

VÍDEO: Ransomware - entenda como vírus é usado em extorsões
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O ransomware é um tipo de vírus que impede o acesso às informações armazenadas em um dispositivo. Com isso, os cibercriminosos pretendem forçar a vítima a pagar para recuperarem o acesso ao sistema.

Um dos casos que mais chamaram a atenção teve como alvo a JBS, maior processadora de carnes do mundo. Após o ataque forçar a interrupção de algumas de suas operações na Austrália, no Canadá e nos Estados Unidos, a empresa aceitou pagar US$ 11 milhões em resgate.

Para chegarem a esse ponto, os cibercriminosos levaram anos para melhorarem suas técnicas. Nos casos mais antigos, a ação tinha alvos indiscriminados e os valores dos resgates costumavam ser relativamente baixos.

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Fonte: G1