Empresa brasileira faturou R$ 30 milhões com fabricação de máscaras eficazes contra a variante Delta


O fundador da Phitta, empresa brasileira que criou a Phitta mask, Sérgio Bertucci é um empresário do setor têxtil, que diante da pandemia buscou entre os seus parceiros uma solução eficaz contra a covid-19. “Ele tinha um produto que estava sendo desenvolvido para o ramo odontológico. Resolvemos testá-lo contra a covid e funcionou” comentou ele.

A substância Phtalox é um princípio ativo que age semelhantemente a água oxigenada, ela interatua com o oxigênio do tecido, permitindo que este fique mais reativo e oxide o vírus.  Após os testes, Bertucci foi examinar formas de produção em grande escala da máscara. Ele e mais dois sócios fizeram um investimento inicial de 5 milhões de reais no négocio.


Phitta Mask. (Reprodução/Instagram @phittamask)


A comercialização do produto iniciou-se em outubro de 2020, a produção inicial era de 1 milhão de máscaras por mês com 7 funcionários. Hoje a empresa conta com 75 funcionários e produz 6 milhões de máscaras. Tivemos que ser muito ágeis nesse processo. Criar um produto exige inteligência, mas fazer com que ele se torne realidade e entregar no prazo correto demanda muita energia. Hoje fabricamos 6 milhões, mas se fabricássemos 20 milhões de unidades, haveria demanda” compartilha Bertucci.

Devido a sua maior durabilidade, que é de 12 horas, comparada as máscaras cirúrgicas comuns que devem ser substituídas a cada 2 ou 3 horas. A Phitta Mask tem sido fornecida para grandes empresas como Siemens, Danone, Goodyear, Coca-Cola e Nestlé.

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Essas empresas fornecem o equipamento para seus funcionários e tem tido uma economia bastante significativa. A Siemens por exemplo, que tem um quadro de aproximadamente 3 mil funcionários em sua fábrica em Jundiaí, SP. Calcula que terá uma economia de 1 milhão de máscaras em um ano, já que seus funcionários trocavam o equipamento a cada duas horas e meia e agora utilizam uma máscara por dia. Além disso a Phitta Mask pode ser descartada em lixo comum, pois fica livre de bactérias.

Os testes na Phitta Mask foram feitos pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo que afirmam que a substância Phatalox nas máscaras não é toxica para humanos e tem 99% de eficiência na eliminação das variantes P1, P2 e Delta. A Phitta já possui autorização para exportação e estuda o mercado lá fora, Colombia, Emirados Árabes e Itália já tem prioridade para a empresa.

 

Foto destaque: Sérgio Bertucci com caixa da Phitta Mask. Reprodução/Pragmatísmo Político.





Fonte: R7