Embrapa amplia novo plano emergencial para o Rio Grande do Sul


A Embrapa juntamente com a a Emater/RS ampliou um novo plano emergencial para recuperar as atividades agropecuárias em médio e longo prazos após as enchentes no Rio Grande do Sul.

As ações serão conduzidas pela “Plataforma para mitigação de efeitos dos eventos climáticos adversos na agropecuária da região sul do Brasil”.

Plano emergencial para o Rio Grande do Sul

Plano emergencial Plano emergencial
Também foi criado um comitê extraordinário para enfrentamento da crise no Rio Grande do Sul. Foto: Divulgação

A iniciativa teve sua pré-proposta da Embrapa na Região em março deste ano, com foco mais amplo nos três estados do Sul, mas a atuação neste momento foi redirecionada para atender a situação de crise climática.

De acordo com a presidente, Silvia Massruhá, e o diretor de Pesquisa e Inovação, Clenio Pillon, desde o anúncio do plano emergencial vários avanços foram obtidos para orientar a atuação da Embrapa nas áreas mais afetadas pela crise climática.

“Todas as estratégias que vão compor esse plano estão sendo construídas em parceria com órgãos dos governos federal, estadual e municipal e têm como objetivo aprimorar o diagnóstico dos impactos (áreas inundadas e deslizamentos) e definir regiões prioritárias para contribuir com a recuperação de atividades agropecuárias”, alegam.

Além disso, também foi criado um comitê extraordinário para enfrentamento da crise no Rio Grande do Sul, presidido pelo diretor de Pesquisa e Inovação, na qual conta com chefes dos centros de Pesquisa e Inovação, membros do Colegiado de Gestores e demais representantes da Embrapa.

Propostas pare recuperação da agropecuária gaúcha

AgropecuáriaAgropecuária
Após levantamento concreto dos problemas, da estimativa do déficit de vegetação nativa nas bacias hidrográficas e das áreas de inconformidade de uso e cobertura da terra. Foto: Divulgação

Desde o anúncio do plano emergencial, a equipe da Plataforma Colaborativa trabalha na construção de uma agenda para contribuir com a agropecuária das áreas mais devastadas pela crise climática no Rio Grande do Sul.

Uma série de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação e transferência de tecnologia, de médio e longo prazo, foram apresentadas na reunião do dia 17 de maio.

O momento é de articulação intra e interinstitucional para execução do trabalho. Paralelamente, também está prevista a compilação de dados, de diferentes fontes como Embrapa, IBGE, Emater/RS, entre outros, além de utilização de tecnologias geoespaciais para levantamento da extensão territorial dos sistemas agropecuários afetados pela crise climática, incluindo danos socioeconômicos e ambientais.

Após levantamento concreto dos problemas, da estimativa do déficit de vegetação nativa nas bacias hidrográficas e das áreas de inconformidade de uso e cobertura da terra, bem como respectivas aptidões, serão apresentados planos de intervenção. O destaque da proposição visa à recuperação dos solos degradados, ao manejo conservacionista do solo e da água e à restauração florestal.

Informações extraídas do site da Embrapa



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