Além do presidente, estavam presentes os ministros Paulo Guedes (Economia), Carlos França (Relações Exteriores), Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Walter Braga Netto (Defesa).
O presidente da CNI, Robson Braga, afirmou durante o evento que a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano nos últimos 10 anos, perdendo espaço no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e na produção mundial.
Ele defendeu a aprovação de reformas pelo Congresso, entre elas a tributária, além da adoção pelo governo de medidas para promover a estabilidade, o controle da inflação, a queda nos juros e a retomada dos investimentos no país.
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“As disfunções enfrentadas diariamente pelas empresas afetam com mais intensidade os fabricantes de bens de capital e de produtos de consumo duráveis, que são segmentos dinâmicos, de maior complexidade tecnológica e com impacto significativo sobre a produtividade e no emprego”, afirmou.
Entre as propostas defendidas pela indústria e entregues a Bolsonaro estão:
- Fortalecer o financiamento público às exportações;
- Regulamentar a Nova Lei do Gás Natural;
- Privatizar as administrações portuárias públicas;
- Implementar o Sistema de Rastreabilidade da Madeira e a Plataforma Pau-Brasil;
- Acelerar a conclusão e a internalização de acordos comerciais;
- Autorizar o trabalho aos domingos e feriados para todas as atividades industriais;
- Instituir programa de parcelamento de débitos com a União;
- Fazer a reforma administrativa e regulamentar o teto remuneratório dos servidores;
Bolsonaro fez um discurso e disse que os empresários não devem “nenhum favor” ao governo, mas o contrário.
O presidente afirmou ainda que “é duro ser patrão no Brasil” e quem “cria realmente a massa de empregados que gera riqueza no país” são os empresários.
“Quem cria realmente a massa de empregados que gera riqueza no país são vocês. Qual a nossa obrigação? Ajuda vocês. Não atrapalhar vocês em primeiro lugar”, disse o presidente.
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Fonte: G1