Em comunicado, Petrobras reafirma alinhamento aos preços internacionais | Economia


A Petrobras divulgou um comunicado neste domingo (7) para reafirmar que não houve alteração no alinhamento dos seus preços de combustíveis em relação ao praticado no mercado internacional.

“Como prática adotada anteriormente e mantida desde 2019, a Petrobras segue a precificação de combustíveis alinhada aos preços internacionais convertidos para reais pela taxa de câmbio real/dólar norte-americano. Tal sistemática tem sido ampla e repetidamente divulgada ao mercado ao longo do tempo”, informou a companhia em comunicado.

Na sexta-feira (5), a estatal confirmou que estendeu de trimestral para anual o período limite de apuração utilizado na aplicação de sua política de preços de combustíveis.

“Diante de alta significativa da volatilidade dessas variáveis, a companhia decidiu, em junho de 2020, alterar de trimestral para anual o período de aferição da aderência entre o preço realizado e o preço internacional. Tal mudança não deve ser confundida, de forma alguma, com modificação de política comercial, de fixação de periodicidade para reajustes ou de metas de desempenho”, disse a companhia neste domingo.

Segundo a companhia, a mudança de periodicidade na aplicação da política de preços “não implicou prejuízo, tendo sido satisfeito o objetivo de manutenção da paridade de preços de importação no ano de 2020, da mesma forma que ocorreu em 2019.”

Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo avalia um projeto para estabelecer um valor fixo do ICMS sobre combustíveis ou a incidência do ICMS sobre o preço dos combustíveis nas refinarias.

Bolsonaro: não vou interferir na política de combustíveis
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5 min Bolsonaro: não vou interferir na política de combustíveis

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Após aumento no preço do diesel e da gasolina, governo discute nesta sexta (5) sobre o preço dos combustíveis.

Bolsonaro deu a declaração após uma reunião com ministros e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em que foram discutidas maneiras de conter a disparada dos preços de combustíveis no país.

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Fonte: G1