Alexandre Silveira (Minas e Energia) representará o governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial. Brasil sediará, no segundo semestre, conferência internacional sobre mudanças climáticas. Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, diz que governo pode adotar horário de verão em 2024
Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participará nesta semana do Fórum Econômico Mundial e defenderá investimentos externos na chamada economia verde e na transição energética. As informações foram divulgadas pela assessoria do ministério.
O fórum ocorre em Davos (Suíça) e reúne líderes de todo o planeta para discutir diversos assuntos. O tema deste ano é “Colaboração para a Era Inteligente”, e entre os tópicos de debate está “Salvaguardando o planeta”.
Começa em Davos, na Suiça, o Fórum Econômico Mundial
Por meio desse tópico, o fórum propõe a seguinte discussão: “Como podemos catalisar ações em matéria de energia, clima e natureza através de parcerias inovadoras, aumento do financiamento e implantação de tecnologias de ponta?”.
Nos fóruns internacionais dos quais participa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem defendido que o Brasil lidere, em nível global, as discussões sobre a proteção do meio ambiente e maneiras de os países mais ricos do mundo contribuírem para que os países em desenvolvimento possam proteger suas florestas.
Nesse contexto, o governo Lula colocou o desenvolvimento sustentável e a transição energética entre os eixos centrais de discussão durante a presidência do G20 — organização que reúne as maiores economias do planeta — no ano passado.
Além disso, para este ano, em que preside o Brics — grupo que reúne algumas das principais economias emergentes do mundo — o Brasil colocou entre os temas prioritários o seguinte tópico: “Aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar mudanças climáticas”.
Acordo de Paris
Recém-empossado presidente dos EUA, Donald Trump, em seu primeiro dia na Casa Branca, retirou o país do Acordo de Paris, fruto das negociações da Conferência das Nações Unidas de 2015, na capital francesa, que levou a um acordo em que os países se comprometeram a adotar medidas para conter o aquecimento global.
Em sua primeira passagem pela Casa Branca (2017-2020), Trump já havia retirado os EUA do acordo. Sucessor dele, o então presidente Joe Biden recolocou o país no acordo em 2021. Agora, porém, Trump voltou a retirar os EUA.
Após o discurso de posse de Trump, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, divulgou nota na qual disse que o novo presidente americano confirmou “os prognósticos mais pessimistas”.
Marina acrescentou que o recém-empossado presidente americano fez anúncios “na contramão da defesa da transição energética, do combate às mudanças climáticas e da valorização de fontes renováveis na produção de energia”.
“Embora fosse algo já esperado, pelo que defendeu na campanha presidencial, vejo com enorme preocupação o anúncio de que o presidente pretende acabar com o Green New Deal, tirar os EUA do Acordo de Paris, retomar a indústria automotiva norte-americana sem dar prioridade para carros elétricos e valorizar o uso de combustíveis fósseis”, acrescentou.
G1 Economia
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