Economia: Uma Black Friday para esquecer


A Black Friday brasileira decepcionou clientes e comerciantes. As lojas físicas registraram pouca movimentação e os descontos mornos no e-commerce não empolgaram os consumidores. Entre as justificativas, a alta da inflação pressionou custos e impactou nas vendas.

Confira alguns dados

  • As maiores varejistas esperavam uma alta de 10% nas vendas. Cresceu metade — e caiu mais de 9%, se comparada a 2019
  • As vendas on-line totalizaram R$ 4,2 bilhões
  • Os maiores impactos foram em itens da categoria eletrodoméstico e eletroeletrônico
  • 26% dos produtos revelaram tendências de redução de preços num período de 40 dias pesquisados, porcentual bem abaixo dos 46% observados às vésperas da Black Friday de 2020. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
  • O brasileiro gastou, em média, cerca de R$ 750, aumento de aproximadamente de 15% em comparação com 2020. Houve, porém, uma alta na forma de pagamento em até dez vezes. Ou seja, o brasileiro se endividou mais.

Black Friday nos Estados Unidos

A Black Friday americana teve uma queda de 28% nas lojas em 2021, em relação aos níveis pré-pandemia. Os varejistas registraram vendas de US$ 8,9 bilhões na sexta-feira, abaixo do recorde de US$ 9 bilhões gastos no mesmo dia do ano anterior.  “As empresas nos EUA conseguem fazer promoções mais agressivas por possuir maior “poder de fogo’’, além de ter uma melhor cadeia de suprimentos, desde o fornecedor até a entrega do produto”, diz Rodrigo Crespi, analista da Guide.

Leia mais na coluna de Bruno Meyer publicada na Edição 89 da Revista Oeste.





Fonte: R7