A empresária Carla Alves percebeu que as opções no guarda-roupas estavam além do que ela precisava. Procurou um lugar em que pudesse trocar por novas peças em vez de simplesmente colocá-las à venda. Não encontrou.
Foi assim que decidiu abrir um brechó com o detalhe a mais: a possibilidade de trocar uma peça por outra, com um custo de comissão. “Então, eu pesquisei na internet para ver se encontrava alguma coisa nesse sentido e não existia, existiam apenas eventos de troca”, conta.
Com investimento de R$ 300 mil, o negócio teve início em 2018 e ia bem até o início da pandemia.
O “abre e fecha” do comércio gerou instabilidade de caixa e Carla fez uma mudança no conceito de troca do brechó. As roupas, agora, passam por análise e geram uma quantia de crédito ao cliente.
Cada cliente pode levar até 15 peças por visita e cada uma que passar pela triagem gera 50% de desconto em uma nova. A mudança elevou a projeção de faturamento da empresa neste ano para R$ 750 mil, alta de 50% em relação ao ano passado.
“O Brasil sempre teve brechós, mas sempre teve dois extremos: ou era o brechó da igreja, aquele com peças bem simples, ou o brechó de alto luxo. E, agora, a gente está conseguindo atingir o público médio também, que são as pessoas que compram roupa em shopping. Então, esse público agora também está frequentando o brechó”, diz a empresária.
Veja a reportagem completa no vídeo acima.
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Fonte: G1
