Dólar sobe com incertezas externas, enquanto ouro se aproxima de máximas históricas

Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão

O dólar à vista encerrou a última semana cotado a R$ 5,7304 para venda, conforme dados da mesa de câmbio comercial e turismo da Ourominas. O mercado foi influenciado principalmente por fatores externos, já que a agenda econômica doméstica esteve pouco movimentada.
No cenário internacional, persistem incertezas sobre as tarifas comerciais dos EUA e o desfecho das negociações sobre a guerra na Ucrânia, especialmente após trocas de críticas entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Hoje, o foco estará nas eleições parlamentares da Alemanha, onde os conservadores, liderados por Friedrich Merz, venceram, enquanto a extrema-direita alcançou seu melhor resultado histórico. Nos EUA, o novo presidente anunciou cortes de 5.400 empregos.
Por aqui o governo brasileiro editará uma Medida Provisória (MP) para liberar créditos emergenciais do Plano Safra, após suspensão devido a não aprovação do Orçamento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o crédito extraordinário não está sujeito a restrições fiscais, atendendo a uma demanda do presidente Lula.
Agenda Econômica da Semana:
Hoje, os destaques incluíram:
  • Zona do Euro: Inflação ao consumidor de janeiro (pré-mercado).
  • Brasil: Receita Tributária Federal (7:30), Confiança do Consumidor de fevereiro (8:00) e Boletim Focus (8:25).
  • EUA: Índice de atividade do Fed de Chicago de janeiro (10:30).
O dólar segue forte no exterior, com uma variação mínima já que internamente não temos notícias relevantes Acompanharemos os principais indicadores ao longo da semana.
Bons negócios e uma excelente segunda-feira a todos!
Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante
A cotação do ouro tem apresentado uma tendência de alta significativa recentemente, aproximando-se de máximas históricas. Na semana passada, o valor do ouro atingiu US$ 2.946 por onça-troy, com previsões indicando que pode ultrapassar os US$ 3.000 em breve. Analistas da Ourominas estimam que o metal possa atingir um pico acima de US$ 3.200 antes de se estabilizar em níveis elevados nos próximos anos.
No Brasil, o preço do ouro também tem refletido essa valorização global. Em fevereiro de 2025, o preço médio do ouro foi de R$ 534,00 por grama, com o valor máximo atingindo R$ 543,00 por grama.
Diversos fatores contribuem para essa alta nos preços do ouro, incluindo a demanda crescente por parte de bancos centrais que buscam diversificar suas reservas, incertezas macroeconômicas, tensões geopolíticas e políticas comerciais, como as tarifas impostas pelos Estados Unidos. Esses elementos aumentam a procura por ativos considerados seguros, como o ouro.
Para esta semana, espera-se que o ouro continue sendo influenciado por esses fatores. Investidores devem acompanhar de perto as políticas comerciais internacionais, decisões de bancos centrais e eventos geopolíticos que possam impactar a economia global e, consequentemente, o mercado do ouro.

Sobre Elson Gusmão

Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.

Sobre Mauriciano Cavalcante

Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.

Sobre a Ourominas

A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.

Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).

Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).

Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.