Dólar opera em queda com disputa por Senado dos EUA em foco | Economia


O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (6), com os mercados de olho na disputa pelas últimas cadeiras no Senado dos Estados Unidos e com os investidores também reagindo a comentários do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, de que o país está “quebrado”.

Às 9h23, a moeda norte-americana 0,50%, cotada a R$ 5,2342. Veja mais cotações.

Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,16%, a R$ 5,2603.

O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em maio e setembro de 2021.

Em 2020, acumulou alta de 29,36%.

Economistas repercutem afirmação de Bolsonaro de que

Economistas repercutem afirmação de Bolsonaro de que ‘O Brasil está quebrado’

Nos EUA, os índices futuros que acompanham ações listadas na Nasdaq, com forte presença de empresas de tecnologia, caíam perto de 2%, com os investidores avaliando a perspectiva de um Senado norte-americano controlado pelos democratas, que poderia levar a regulamentações mais rígidas sobre as gigantes de tecnologia.

Na visão dos analistas, a chamada “onda azul” daria mais espaço para o presidente eleito Joe Biden agir em seus planos de reforma, incluindo um novo estímulo contra a Covid-19, mas também poderia significar impostos corporativos mais altos e mais regulamentações sobre as gigantes da tecnologia que têm liderado recuperação de Wall Street.

Os preços do petróleo avançavam para seu maior nível desde fevereiro de 2020, após a Arábia Saudita ter concordado em reduzir sua produção além do esperado em uma reunião com produtores aliados

Por aqui, o ministro da Economia, Paulo Guedes, interrompeu as férias para ir a uma reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Outros ministros também foram chamados. A reunião foi convocada depois que o presidente declarou que “o Brasil está quebrado” e que ele, Bolsonaro, “não pode fazer nada”.

Segue no radar dos investidores também a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado.

Variação do dólar — Foto: Economia G1

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Fonte: G1