Dólar opera em queda, abaixo de R$ 5,20 | Economia


O dólar opera em queda nesta quarta-feira (7), após bater R$ 5,20 no dia anterior, à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (BC dos EUA), em busca de pistas sobre o futuro da política monetária norte-americana.

Às 9h02, a moeda norte-americana caía 0,52%, a R$ 5,1818. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 2,40%, cotada a R$ 5,2087, a maior alta para um único dia desde 18 de setembro, quando o dólar subiu 2,83%. É o maior patamar de fechamento desde 31 de maio (R$ 5,2243).

Com o desempenho desta terça, a moeda norte-americana zerou a queda no ano e passou a acumular alta de 0,41% frente ao real. No mês, já subiu 4,74%.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de swap tradicional para rolagem de até 15 mil contratos com vencimento em janeiro e maio de 2022.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio ante abril, no segundo mês consecutivo de alta. Na comparação com maio do ano passado, a alta foi de 16%.

Com o resultado, o varejo brasileiro agora se encontra 3,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula ganho de 6,8% no ano e de 5,4% nos últimos 12 meses.

Permanecem ainda no radar dos investidores os desdobramentos dos trabalhos da CPI da Covid no Senado. “O comportamento dos ativos financeiros no Brasil continua refletindo o cenário político, em especial, o desenrolar da CPI da pandemia”, explicaram em nota analistas da Genial Investimentos. “As denúncias de corrupção na compra de vacinas têm se constituído em um importante fator de incertezas.”

Na semana passada, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar suposto crime de prevaricação de Bolsonaro.

Outro ponto de foco dos mercados internacionais é a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, que será divulgada nesta quarta-feira e pode oferecer pistas sobre quando e como o banco central norte-americano reduzirá seu estímulo e elevará os juros.

Autoridades do Fed começaram a debater sobre a redução dos US$ 120 bilhões mensais em compras de títulos na reunião de 15 e 16 de junho e, desde então, a maioria delas tem oferecido visões amplamente otimistas de uma economia que, em muitos aspectos, está saindo de uma recessão desencadeada pela crise global da pandemia de Covid-19.

Vários sinalizaram que veem a recente aceleração de ganhos de empregos e a inflação acima da meta como representação de um “progresso substancial” em direção às metas de estabilidade de preços e pleno emprego do Fed, referência que lhes permitiria começar a reduzir suas compras de ativos. Os dados desde a reunião podem apoiar essa conclusão.

Élcio Franco disse que Bolsonaro teria sido "informado das vacinas"
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Variação do dólar em 2021 — Foto: Economia G1



Fonte:G1