Dólar fecha em queda de 0,16%, com mudanças ministeriais e disseminação da Covid-19 | Economia


O dólar fechou em queda de 0,10%, cotado a R$ 5,7613 nesta terça-feira (30), com os investidores monitorando o clima político em Brasília após a troca de 6 ministros num único dia, enquanto a disseminação da Covid-19 no país continuava a preocupar os mercados.

Na parcial da semana, a moeda norte-americana tem alta de 0,34%. Na semana, de 2,79%. No ano, o salto é de 11,07%. Veja mais cotações.

Neste pregão, o Banco Central fez leilão de swap tradicional para rolagem de 16 mil contratos com vencimento em dezembro de 2021 e abril de 2022, destacou a Reuters.

Bolsonaro faz reforma ministerial com seis mudanças; saiba quem entra e quem sai

Bolsonaro faz reforma ministerial com seis mudanças; saiba quem entra e quem sai

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveu nesta segunda-feira (29) a maior série de trocas de primeiro escalão num único dia desde o início do governo: seis ministros deixaram seus cargos. Com as mudanças, Bolsonaro faz um aceno ao Centrão e busca maior influência nos quartéis.

A expectativa é que as mudanças melhorem a ponte com o Congresso. Ruídos recentes entre Executivo e alguns parlamentares trouxeram à tona novamente citações de impeachment, num momento em que a liderança da Câmara dos Deputados estaria irritada com a má repercussão em torno do texto do Orçamento enviado pelo governo e aprovado posteriormente pela Casa.

Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelerou a alta para 2,94% em março, após avançar 2,53% em fevereiro. Com este resultado, a chamada “inflação do aluguel” passou a acumular alta de 31,10% em 12 meses. Trata-se da maior taxa para 12 meses desde maio de 2003 (31,53%).

No exterior, os preços do petróleo recuavam ao redor de 1%, após o Canal de Suez ter reaberto para o tráfego e com o foco se voltando para uma reunião da Opep+ nesta semana que deve chegar a um acordo para prorrogar cortes de oferta em meio a perspectivas desanimadoras para a demanda.

Variação do dólar em 2021 — Foto: G1



Fonte: G1