A moeda norte-americana teve queda de 0,32%, vendida a R$ 4,7885. Veja mais cotações.
Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 1,10%, a R$ 4,8037, após ter acumulado baixa de 3,86% em maio. Com o resultado de hoje, a moeda acumula alta de 1,06% na semana e desvalorização de 14,10% no ano frente ao real.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer
O que está mexendo com os mercados?
Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo o resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) do 1º trimestre, que mostrou alta de 1% frente aos três meses anteriores.
Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, disse à Reuters que a economia brasileira se saiu bem melhor no primeiro trimestre que o esperado há apenas alguns meses e que o dado desta quinta-feira pode levar a várias revisões para cima nas estimativas para o PIB de 2022 de grandes instituições financeiras.
No exterior, os investidores seguiam atrás de pistas sobre a trajetória dos juros nas grandes economias. Juros mais altos nos EUA tendem a beneficiar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida norte-americana, considerada a mais segura do mundo.
Os Estados Unidos estão atualmente num processo de elevação de juros mais agressivo que o inicialmente esperado pelos mercados, o que é, no geral, visto como fator de impulso para o dólar. Mas, pelo fato de o Brasil já estar bem avançado em seu ciclo de aperto monetário, o real tende a sofrer menos em relação a outras moedas de países emergentes nesse contexto, avaliou Cruz.

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Fonte: G1