O dólar opera em queda nesta terça-feira (1), após registrar queda de quase 7% em novembro, acompanhando o exterior, com o sentimento internacional sendo sustentado por dados fortes da China e esperanças em torno de vacinas contra o coronavírus.
Às 9h27, a moeda norte-americana caía 0,56%, cotada a R$ 5,3169. Veja mais cotações.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,40%, a R$ 5,3466. Em novembro, porém, acumulou baixa de 6,82%, a maior baixa mensal desde outubro de 2018 (-7,79%). No ano, o avanço ainda é de 33,34%.
O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destaca a Reuters.
Contas do governo têm défict de R$ 3,56 bilhões em outubro
Entre os fatores que vêm impulsionando o maior apetite por risco, segundo analistas, estão a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas e progressos relevantes no desenvolvimento de vacinas para a Covid-19.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avaliou nesta terça-feira em relatório que as perspectivas para a economia global estão melhorando apesar de uma segunda onda de surto de coronavírus em muitos países, conforme surgem vacinas e uma recuperação liderada pela China se instala. De acordo com as novas projeções da entidade, a economia global deve encolher 4,2% este ano, crescer 4,2% no próximo ano e desacelerar a 3,7% em 2022.
A atividade do setor industrial da China cresceu em seu ritmo mais rápido em uma década em novembro, mostrou nesta terça uma pesquisa empresarial.
Por aqui, a Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas recuou em novembro pelo segundo mês seguido.
Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. Na véspera, o Banco Central informou que a dívida pública subiu para o patamar de 90,7% do PIB em outubro.
Assista às últimas notícias de economia
Variação do dólar em 2020 — Foto: Economia G1
Fonte: G1