O dólar abriu em alta nesta sexta-feira (15).
Às 9h16, a moeda norte-americana subia 1,11%, vendida a R$ 5,1288. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,64%, a R$ 5,0725 – menor patamar de fechamento desde 15 de junho deste ano (R$ 5,0265). Com o resultado, passou a acumular recuo de 1,97% no mês. No ano, tem desvalorização de 9,01% frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, os mercados eram pautados pela cautela após dados econômicos fracos da China reacenderem os temores de uma desaceleração econômica na segunda maior economia do mundo. O banco central chinês cortou as principais taxas de empréstimo em uma ação inesperada após dados mostrarem que a economia desacelerou em julho.
O foco dos investidores segue nas expectativas de inflação de médio prazo e na trajetória da taxa de juros nos Estados Unidos e nas grandes economias.
Por aqui, o Banco Central informou nesta segunda-feira que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), indica que a economia brasileira registrou expansão de 0,57% no 2º trimestre.
Os analistas do mercado financeiro reduziram de 7,11% para 7,02% a estimativa de inflação para este ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a previsão para 2023 passou de 5,36% para 5,38%.
O mercado financeiro também passou a prever uma alta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, contra 1,98% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta avançou de 0,40% para 0,41%.
Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a expectativa foi mantida em 13,75% ao ano no fim de 2022 e em 11% ao término de 2023.
Já a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.
Estímulos fiscais deixam BC isolado no combate à inflação; entenda e veja análises
Fonte: Portal G1