DiDi Global é pressionada por reguladores chineses a remover suas ações da Bolsa de Nova York


Diante a preocupações com a segurança de dados, a Administração de Ciberespaço da China (CAC), solicitou que executivos da DiDi articulassem um meio de deslistar as ações da empresa da Bolsa de Valores Americana. Com base na informação de fontes, essa deslistagem seria pré-requisito para o relançamento de aplicativos da empresa, na China, incluindo o de carona.

Se, de fato, ocorrer o processo de retirada, os atuais acionistas certamente receberão de acordo ao preço do IPO, pois, uma proposta menor poderia ocasionar processos judiciais ou resistência dos investidores. Considerando que foi recente a abertura da venda de ações na Bolsa de Nova York, que iniciou em junho deste ano.  Inclusive, dias após a empresa listar as ações nos Estados unidos, a CAC impôs que lojas virtuais retirassem 25 aplicativos que eram executados pela DiDi. Até o momento as ações da empresa caíram 42%.


Ações DiDi Global. (Reprodução/Isto é)


A DiDi passou por uma investigação por coleta de dados pessoais de forma ilegal, segundo afirma a CAC. No período, a empresa sinalizou que não estava mais registrando novos usuário e que realizaria as mudanças necessárias para se adequar as regras de segurança nacional de uso de dados pessoais, afirmando que resguardaria os direitos de seus usuários.

As grandes empresas de tecnologia Chinesa, tem sofrido com intensas inspeções do Estado, frente a questões de domínio e gerenciamento de diversificados dados de consumo, após anos de crescimento sem restrições, o governo tem buscado controlar a soberania das empresas.

 

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A SoftBank Group e a Tencent Holdings, que são investidores da DiDi com 21,5% e 6,8% de participação respectivamente, também sofreram quedas mediante as notícias, a SoftBank perdeu 5% e a Tencent 3,1%.

A Reuters, de acordo com fontes, informou no início deste mês que a DiDi se prepara para relançar seus aplicativos ainda este ano no país, na expectativa de que as investigações estejam encerradas.

 

Foto destaque: Hall DiDi Global. Reprodução/Financial News.





Fonte: R7