Cultivo de pitaya cresce no interior paulista | Nosso Campo


Bem ao lado do antigo terreiro de café onde a família Costa trabalhou por muitos anos está uma parte da plantação de pitaya que hoje ocupa quase todo o tempo do produtor rural Raul da Costa.

Faz 5 anos que ele plantou as primeiras mudas. No começo, a intenção era produzir só para o consumo da família, mas hoje são mais de 200 pés de pitaya no sítio que fica em Ibirá (SP).

A colheita passada rendeu bem: mais de meia tonelada da fruta que é vendida para pequenos comércios da região.

A família toda participa do cultivo. A filha e o genro do seu Raul cuidam da comercialização.

Também conhecida como fruta do dragão por causa da aparência, a pitaya nasce de uma espécie de cacto, originária da América Latina, portanto se adapta muito bem ao clima tropical e é considerada pouco exigente em relação ao manejo.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/02/2021)

Cultivo de pitaya cresce no interior paulista
Cultivo de pitaya cresce no interior paulista

5 min Cultivo de pitaya cresce no interior paulista

Cultivo de pitaya cresce no interior paulista

Bem ao lado do antigo terreiro de café onde a família Costa trabalhou por muitos anos está uma parte da plantação de pitaya que hoje ocupa quase todo o tempo do produtor rural Raul da Costa.

A Kátia Graceli começou a cultivar pitaya depois de experimentar a fruta e se apaixonar pelo sabor. Hoje a produtora rural tem 800 pés no sítio da família em Tanabi (SP) e já cultiva 8 variedades da fruta.

Embora a fruta exótica esteja se popularizando no Brasil, ainda não há números de produção no país. E mesmo ela sendo rústica se comparada a outras frutíferas, o engenheiro agrônomo Fernando Galoro Delavale explica que cuidados como adubação, irrigação e estacas são importantes.

Geralmente as pitayas começam a aparecer no pé nos meses de novembro e dezembro, mas nesta safra as frutas surgiram mais tarde, isso por conta do clima, que em 2020 teve ondas de calor bem fortes, com temperaturas acima de 40°, e, além disso, uma estiagem bem severa.

Além da procura que vem crescendo, o alto valor agregado é outro atrativo da cultura, já que é possível alcançar boa produtividade em terras pequenas e com baixo custo de manejo em relação a outras frutas.



Fonte: G1