Engana-se quem pensa que as grandes redes varejistas são atrativas apenas para gastar dinheiro. Consumidores também podem lucrar com os negócios, pois boa parte dessas empresas tem ações listadas na Bolsa de Valores (B3).
A oferta inclui nomes bastante populares entre os brasileiros. É o caso do Grupo Carrefour Brasil (CRFB3); Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); Magazine Luiza (MGLU3); Via (VIIA3), proprietária de marcas como Ponto Frio, Casas Bahia e Extra; e Americanas (AMER3), que engloba marcas como Lojas Americanas, Submarino e Shoptime.
Até janeiro deste ano, as Lojas Americanas ofereciam dois tipos de ação na B3: a LAME3 e a LAME4. As negociações foram interrompidas por conta da reestruturação societária que resultou na incorporação pelas Americanas (AMER3).
Ao adquirir uma ação, o titular torna-se sócio da empresa e passa a ter participação nos lucros de forma proporcional ao investimento realizado. As redes varejistas podem ser uma opção para o pequeno investidor considerando o valor acessível das cotas. De acordo com consulta realizada no site da B3, no dia 18 de agosto, todas as ações mencionadas custavam até R$ 20.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) alerta que o custo não é a única ponderação a ser feita na hora de aplicar. Também é preciso considerar os objetivos e o perfil do investidor, além da rentabilidade, segurança e liquidez da ação.
Como investir em ações
Antes de tudo, o interessado deve abrir conta em uma plataforma de investimentos. Por meio dela, será conectado ao pregão da B3, momento em que ocorrem as transações. As ordens de compra e venda são feitas on-line.
A Anbima orienta estudar sobre as características dos produtos financeiros e compreender quais as variáveis de mercado interferem no comportamento deles. Também é aconselhável identificar o perfil do investidor para reconhecer a sua tolerância aos riscos.
As ações são recomendadas para investidores com perfil moderado ou arrojado. Por conta da volatilidade, elas oferecem a possibilidade de um alto retorno financeiro mediante riscos mais elevados.
Redes varejistas são um bom negócio?
Durante o período mais crítico da pandemia da Covid-19, as grandes redes varejistas conseguiram manter bons resultados, pois já estavam habituadas às vendas on-line.
Com o avanço da vacinação no Brasil e a retomada das atividades, a tendência é que o bom desempenho seja mantido. No entanto, a Anbima recomenda fazer uma avaliação individual do balanço e das projeções da empresa antes de adquirir ações. As informações estão disponíveis no site da B3.
Outro parâmetro que pode auxiliar na decisão é consultar o ranking anual do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), que destaca as empresas do mercado varejista que obtiveram os melhores resultados em faturamento e operação.
Em caso de dúvidas, o investidor também pode solicitar o auxílio da equipe de profissionais que oferece suporte pela plataforma de investimentos onde abriu sua conta. Além de identificar as melhores ações para investir no momento, é possível se informar sobre outros produtos financeiros para criar uma carteira diversificada.
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- Fonte: Experta Media
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