Commodities pesam e IGP-DI acumula alta de mais de 36% em 12 meses | Economia


O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de 3,40% em maio, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando havia registrado taxa de 2,22%, informou nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Com este resultado, o índice acumula alta de 14,13% no ano e de 36,53% em 12 meses, pressionado principalmente pela inflação ao produtor.

Em maio de 2020, o índice havia variado 1,07% e acumulava elevação de 6,81% em 12 meses.

IGP-DI aumenta 3,40% em maio e sobe mais de 36% em 12 meses, mostra FGV — Foto: Economia G1

Segundo a FGV, entre as maiores pressões no mês, a predominância foi de commodities como: minério de ferro (de 4,63% para 17,03%), cana-de-açúcar (de 2,75% para 19,30%) e café (de 1,23% para 10,65%).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 4,20% em maio, ante 2,90% em abril. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu de 0,99% em abril para 1,73% em maio. O principal responsável por este avanço foram os alimentos processados, cuja taxa passou de 2,32% para 3,30%.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 3,57% em abril para 2,28% em maio. Já o estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 7,65% em maio. Em abril, a taxa havia registrado variação de 3,78%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,81% em maio, contra 0,23% em abril. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Transporte (-0,13% para 1,48%), Habitação (0,21% para 1,72%), Vestuário (0,19% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (-0,75% para -0,70%) e Despesas Diversas (0,27% para 0,28%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 2,22% em maio, ante 0,90% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de abril para maio: Materiais e Equipamentos (1,99% para 2,81%), Serviços (0,88% para 1,13%) e Mão de Obra (0,00% para 1,92%).



Fonte: G1