A justiça dos Estados Unidos impediu que o Citigroup recuperasse US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,7 bilhões) que foram transferidos de forma acidental para credores da empresa de cosmético Revlon.
A decisão foi tomada na terça-feira (16) pelo juiz Jesse Furman, de Nova York, segundo a agência Bloomberg. O banco informou que vai recorrer.
Logo do Citibank — Foto: Reuters
Em vez de fazer o pagamento de juros do empréstimo da Revlon, o Citibank pagou o total da dívida de US$ 900 milhões em agosto do ano passado com recursos do seu próprio caixa.
Ao todo, 10 gestoras receberam o dinheiro. Algumas devolveram os valores recebidos na transferência.
A decisão da justiça dos EUA teve como base um caso registrado em 1991 entre o Banque Worms e o BankAmerica International, de acordo com a Bloomberg. Na ocasião, a corte de Nova York decidiu que, se um terceiro envia o dinheiro de um devedor para o credor, esse credor pode manter o recursos se não perceber que foi um erro.
Na decisão de 101 páginas, Furman apontou que, no momento da transferência dos US$ 900 milhões, não houve “um aviso construtivo” do Citibank de que a transferência foi feita de forma equivocada.
Por volta das 13h10 desta quarta-feira (17), a ação do Citigroup subia 0,44%, a US$ 64,4.
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Fonte: G1
