A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta chuvas intensas no Rio Grande do Sul a partir desta sexta-feira (9). A alerta é que o temporal se prolongue até o domingo (12) com maior intensidade entre o centro-norte e leste do estado, incluindo o litoral norte e o sul de Santa Catarina.
Ainda conforme o Inmet, a instabilidade no Rio Grande do Sul neste fim de semana é devido o recuo de uma frente fria de Santa Catarina para o estado, após uma frente quente, permanecendo então por lá e “ocasionado áreas de instabilidade e um gradual ingresso de ar frio”.
Chuvas intensas no Rio Grande do Sul
Na próxima segunda (13) e com o frio ganhando força, a previsão ainda aponta geadas e, a partir da terça-feira (14), a chegada de uma outra frente de ar frio e seco deverá afastar a instabilidade.
“Neste período, os volumes de chuva podem passar dos 100 milímetros (mm). Ainda conforme a previsão, os ventos mudarão de direção e soprarão predominantemente de sul. Entre o fim do domingo (12) e a segunda-feira (13), as rajadas variam de oeste a sul e depois de sul, com velocidade acima de 30 km/h. Já na terça-feira (14), os ventos enfraquecem”, destacou o instituto.
O instituto também orientou que os volumes de chuva previstos podem causar novos transtornos em áreas já afetadas anteriormente. Por esse motivo, o Inmet alerta e recomenda acompanhar e seguir as orientações da Defesa Civil Nacional.
Nessa quarta-feira (8), a Defesa Civil também chegou a emitir um aviso de chuva forte e ventos acima dos 90 km/h para grande parte do Rio Grande do Sul.
Agronegócio afetado pelas enchentes
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o setor agropecuário é o mais afetado pelas chuvas e enchentes no RS. A entidade estimou que os danos somam mais de R$ 423,8 milhões.
O Cepea também já realizou um primeiro balanço das principais cadeias afetadas, sendo a produção de arroz , soja e milho.
Além do agronegócio, animais também estão entre os ilhados e ao todo, quase 6 mil animais já foram resgatados por equipes de salvamento e voluntários.
Atualmente, há 230,4 mil pessoas deslocadas de suas residências e 67,4 mil delas buscando abrigo em locais designados, enquanto 163,7 mil estão desalojadas.
Com informações da Agência Brasil