Cavalo que estava ilhado em telhado é resgatado no Rio Grande do Sul; vídeo


Foi resgatado na manhã desta quinta-feira (9), o cavalo que estava ilhado em um telhado na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul.

O animal, que na verdade é uma égua, passou dias de aflição se equilibrando no local e se tornou um dos símbolos da catástrofe que atinge o estado. Ele foi apelidado de “Caramelo” e causou comoção nas redes sociais.

O resgate foi feito pelo Exército com apoio do Corpo de Bombeiros. Além disso, veterinários acompanharam a ação, pois o animal precisou ser sedado e colocado em um bote. Toda a ação envolveu pelo menos dois botes, quatro barcos, um jet ski, além de helicópteros.

As primeiras imagens da égua ilhada foram feitas pelo Globocop ainda na quarta-feira (8). Entretanto, o animal estaria ilhado há pelo menos quatro dias.

Ao chegar em terra firme, o bote onde a égua estava foi retirado da água e colocado dentro de um caminhão.

Resgate do cavalo que estava ilhado

Animais resgatados

De acordo com a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, mais de 20 mil animais foram resgatados até o momento, desde o início das enchentes no estado.

Em Canoas, a estimativa é de 15 mil animais resgatados e, em Porto Alegre, cerca de 5 mil. A secretaria ressalta que os números ainda são apenas estimativas.

Além da égua, foram resgatados cachorros, gatos, galinhas e porcos. A logística mobiliza diversos profissionais e voluntários. Apesar disso, para dar continuidade às operações também é necessário oferecer melhores condições aos animais resgatados, como medicamentos, vacinas, camas, casinhas e outros.

Tragédia

enchentes no RSenchentes no RS
Enchente no RS. Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Dados atualizados apontam que ao menos 107 pessoas já morrem devido os efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos e desmoronamentos. Outras 136 estão desaparecidas.

No total, 1,47 milhão de pessoas foram afetadas de alguma forma, em 425 municípios gaúchos. Até o momento, ao menos 164.583 seguem desalojadas.





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