Como a cautela e a aversão ao risco ditaram o ritmo das bolsas mundiais, a retração dos investidores em relação a economias emergentes, como a brasileira, foi sentido imediato pelo Ibovespa, que recuou 1,1% nessa terça-feira (27), ao somar 123.670 pontos, inferior à média de 125 mil pontos.
Na sessão de hoje, o volume financeiro foi de R$ 18,295 bilhões, abaixo, portanto, da média anual – R$ 23,744 bilhões.
Como esperado, as bluechips corresponderam ao recuo geral, como é o caso da Vale ON (-2,08%), a PETR3 (-0,43%) e PETR4 (-1,16%).
Contraste bancário – Em contraste, grandes bancos de capital aberto deverão apresentar resultados expressivos, com altas de até 60% no segundo trimestre.
Espelho disso, as ações do Itaú PN (ITUB4) avançaram 0,98%, turbinadas pela homologação, pelo Banco Central (BC), da cisão da instituição com a XPart.
Ao mesmo tempo, os papéis do Bradesco PN (BBDC4) subiram 0,79%, o Banco do Brasil ON (BBAS3) e as Units do Santander (SANB11) terminaram o dia com ganhos de 0,46% e 0,61%, respectivamente.
Além do impacto negativo doméstico, diante do quadro adverso externo, também contribuiu para o descenso do mercado a expectativa quanto à nova subida da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central (BC).
‘Apreensão’ e realizações – A pitada final nesse cenário reticente coube à ‘apreensão’ que precedeu o início da temporada de balanços no país, que acabou precipitando o movimento de realizações de lucros em série, derrubando os papéis.
Do outro lado do planeta, a situação é mais dramática, em Hong Kong, por exemplo, onde seu principal índice caiu 4,22%, com queda acumulada de quase 10% nos três últimos pregões, a reboque dos temores crescentes de uma intervenção mais dura do governo imperial chinês sobre o setor privado do gigante asiático.
Nos Estados Unidos, o S&P 500 da Bolsa de Nova Iorque encerrou o dia em baixa de 0,47% (4.401,52 pontos), enquanto na Europa, o Stoxx 600 recuou 0,54% (458,65 pontos).
Fonte: R7
