No dia 27 de maio de 2022, as ações referentes a BRF (BRFS3) subiram drasticamente, fazendo com que os investidores reagissem à notícia do Valor de que a empresa decidiu fazer um corte de 25% dos cargos relativos a diretoria.
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Nesse sentido, os analistas da BTG Pactual viram com algumas ressalvas que a mudança que possuía como finalidade tornar mais ágil a empresa que já possui 90 anos, que agora encontra-se no controle da Marfrig (MRFG3).
Informaram, através de um relatório, que “a rotatividade da gestão foi um dos principais desafios enfrentados pela BRF nos ciclos anteriores […] acreditamos que isso tenha sido parte do motivo pelo qual a empresa começou a perder eficiência em sua longa e verticalmente integrada cadeia de produção, o que acabou refletindo em uma alta inflação de custos indiretos e resultados mais fracos, mesmo quando os fundamentos do ciclo da proteína pareciam melhorar“.
Em vista disso, vale ressaltar que a companhia ja teve 5 CEOs Globais, 8 CFOs e 7 CEOs Brasil, isso analisando os últimos dez anos, conforme apontam os dados do BTG. “Isso foi visível não apenas em cargos C mas também em outros níveis de gerência sênior e intermediário“.
Destarte, o BTG ainda destaca que essa recente redução da rotatividade de gestão, em tese, foi um dos “principais desenvolvimentos” da gestão atual da BRF, que assumiu em 2018.
“Acreditamos que a BRF é uma empresa mais forte hoje do ponto de vista operacional do que era há alguns anos“. Por fim, é válido destacar que esses cortes costumam ser comuns em grandes empresas.
Fonte: R7