A CNA e outras entidades do setor produtivo se reuniram nessa terça (15), para debater ação para ampliar zonas livres de Peste Suína Clássica.
Estiveram presentes representantes do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para debater ações para avançar nas zonas livres de Peste Suína Clássica (PSC) no país.
Zonas livres de Peste Suína Clássica
Dentre as ações discutidas estão a realização de inquéritos soroepidemiológicos para estabelecer a prevalência da circulação do vírus da PSC na zona não livre e o retorno da vacinação compulsória, custeada pelos produtores, nos municípios que têm apresentado focos da enfermidade nos últimos anos.
Durante o encontro, o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Adroaldo Hoffmann, ainda falou sobre a gravidade da doença para a suinocultura nacional e os impactos que ela traz para a economia e destacou os benefícios que a erradicação da enfermidade traria para toda a cadeia produtiva.
Conforme Adroaldo, a erradicação da Peste Suína Clássica no Brasil traria inúmeros benefícios sociais, como a preservação de empregos, melhoria das condições de vida das famílias que dependem da atividade e a garantia da segurança alimentar.
“A erradicação seria um marco para a competitividade do setor, proporcionando maior acesso a mercados nacionais e internacionais, fortalecendo a economia, agregando valor ao produto e gerando emprego e renda”, destacou.
Para isso, segundo o presidente, é necessária uma ação coordenada e ampla focada na sensibilização dos produtores rurais, com foco na adoção de medidas preventivas e controle de disseminação da doença em todo o território nacional.
Além disso, Participaram do encontro o diretor do DSA/Mapa, Marcelo Mota, a chefe da Divisão de Sanidade de Suídeos, Lia Coswig, o coordenador-geral de Qualidade em Saúde Animal, Geraldo Moraes, o coordenador de Produção Animal da CNA, João Paulo Franco, e o assessor técnico Rafael Ribeiro.
Também estiveram presentes a Embrapa, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (Abegs) e a Abreaves.