Brasil cria 120,9 mil empregos formais em abril | Economia


A economia brasileira gerou 120.935 empregos com carteira assinada em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério da Economia.

Essa é a diferença entre as contratações, que somaram 1.381.767 no mês passado, e as demissões, que totalizaram 1.260.832.

Com isso, houve melhora na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram fechadas 963.703 mil vagas no pior momento da pandemia do coronavírus na economia brasileira no mercado formal.

Emprego Formal

Fonte: Ministério da Economia

A comparação com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado – impedindo assim a confrontação.

Nos quatro primeiros meses deste ano, ainda de acordo com o Ministério da Economia, foram geradas 957.889 vagas com carteira assinada. Em igual período do ano passado, foram fechados 763.232 empregos com carteira assinada.

Ao final de abril, o Brasil tinha saldo de 40.320.857 empregos com carteira assinada. Isso representa um aumento na comparação com janeiro deste ano (39.624.386 empregos) e, também, com abril de 2020, quando o saldo estava em 38.385.241.

Saldo de empregos por setor da economia

Dados de abril de 2021

Fonte: Caged

Emprego em abril, por região

Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quarta-feira, consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.

Com isso, também não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.



Fonte: G1